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Eu quis de amor morrer

Oriza Martins

Eu quis de amor morrer, eu quis, um dia,

Ao suspeitar que tu me enganavas,

Sofri tormentos, não mais me iludia

Que me querias, que ainda me amavas...

Eu quis renunciar ao sol da primavera,

Aos sons do arrebol, às luzes das estrelas,

Felicidade, alegria – quem me dera –,

Suspeitei que jamais voltaria a vivê-las...

Eu mergulhei meu ego num abismo sem par,

Na desconfiança e nas desilusões,

Afastei-me das delícias que a vida pode dar,

Fechei-me inteiramente a outros corações.

Porém compreendi, aos poucos, felizmente,

Que, após toda tormenta, ressurge a bonança,

E que, enquanto eu torturava minha mente,

Também sacrificava a própria esperança.

Se a gente vem ao mundo pra ser feliz, amar,

Por que não resistir à teia da suspeita?...

Por que não se entregar, no outro confiar,

E por que não tornar a relação perfeita?

Enfim eu compreendo, num despertar sincero,

O que meu peito quer e minha alma sente:

Não mais de amor – não mais – morrer eu quero,

Mas – sim – de amor eterno, viver intensamente,

E entregar-me assim, assim: completamente...

â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’
â–’â–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–’â–’â–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–’â–’â–’â–’â–’â–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–’â–’â–’â–ˆâ–ˆâ–’â–’â–’â–’â–ˆâ–ˆâ–’â–’â–’â–ˆâ–ˆâ–ˆâ–ˆâ–’â–’â–’â–’
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â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’â–’

Que vontade de te ver.
Tocar, cheirar.
Sentir tua boca na minha.
Teu corpo passeando pelo meu.
Vontade de tuas mÃ£os deslizando.
Acariciando, provocando.
Fazendo-me estremecer.

Vontade de teu colo.
Dos teus beijos esfomeados.
De fazer amor alucinado.
Adormecer em seus braÃ§os.
Vontade de tuas pernas nas minhas.
Teu corpo me buscando.
Prendendo-me.
Enroscando-me.
Possuindo-me.

Vontade desmedida que te quer.
Procura, chama, busca.
Vontade de sentir teu olhar.
Desnudando-me o corpo.
Tua boca quente em meus seios.
Teu corpo possuindo o meu.
Em ritmo lento, acelerado.
Parando, voltando.

CadÃªncia perfeita.
Do teu corpo dentro do meu.
No momento do Ãªxtase.
Do fremir violento.
Quando chega nosso gozo.
Gozos que se prolongam.
Estendem no tempo.
Adormece o corpo no cansaÃ§o.
A espera do novo desejo que vem.

ï¿½ TÃ¢nia Simonatto
14-06-08 - 097h50min

Em Busca da Felicidade

Deus te fez como esta borboleta:
Livre pra voar!
Em busca dos seus objetivos.
FaÃ§a seu prÃ³prio caminho buscado sempre a felicidade,
pois ser feliz e ter o universo como caminho,
a paz como abrigo,
a dificuldade como estimulo,
a dor como advertencia.
Ser feliz deixa Deus ser o autor da sua Historia.

Beijinhos

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