Pontualmente às 17h30 do último domingo foram abertos os portões para o show beneficente do cantor Daniel, na avenida Migrantes, em Porto Velho. Mesmo marcado para iniciar às 21h30, milhares de pessoas chegaram quatro horas antes no local para poder ficar próximo ao sertanejo. Foram quase duas horas de show, com um verdadeiro espetáculo de dança.



Durante a apresentação o cantor esbanjou irreverência, gingado e jogo de cintura, cantando as principais músicas dos seus 30 anos de carreira e levando o público ao delírio. Sucessos como “Estou Apaixonado”, “Eu me Amarrei” e “O Menino da Porteira” fizeram parte do show que contou com a participação de quase 30 mil pessoas.



De frente com Daniel

Tímido e simpático, uma hora antes do show, o cantor recebeu cerca de 100 fãs em seu camarim. Os sortudos tiveram a oportunidade de ganhar autógrafos do cantor. A estudante Érica da Silva não conseguiu disfarçar a alegria. “Ele disse meu nome, me conhecia. Eu faço aniversário na próxima terça-feira, foi o melhor presente que já ganhei. Nem sei como não chorei, acho que foi para não borrar a maquiagem”, contou emocionada.
O cantor também aproveitou para atender os jornalistas. Em uma conversa exclusiva com a equipe do Diário da Amazônia, Daniel falou sobre a carreira, os planos para 2011 e assuntos de cunho social.



Diário: Aqui nos bastidores você tem água e frutas. Como é sua preparação antes do show?

Daniel: Na verdade tendo água já basta, pra dar uma hidratada, principalmente numa terra quente que se soma ao calor humano. O importante é estar concentrado e fazer um belo espetáculo, até mesmo porque, pela forma como as pessoas nos recebem, acho que o mínimo que a gente pode fazer é fazer um belo show, levar música e alegria.

Diário: Quantas pessoas estão envolvidas para que esse show seja realizado?

Daniel: Dependendo do mês, a gente realiza até 15 apresentações. Aqui estamos com uma equipe de 40 pessoas envolvidas, mas, dependendo do lugar, a gente viaja com um número um pouco maior. Pela questão de distância, os ônibus que viajam com a gente, não estão aqui, mas todos os aparatos e parte cenográfica está. É uma equipe grande que conta com a banda, o grupo de bailarinos e profissionais técnicos.

Diário: Quais são os planos para 2011?

Daniel: Eu estou no estúdio. Já preparei sete faixas para um novo trabalho e acredito que até o final desse mês eu já lance a primeira música nas rádios. O nosso novo show estreia no início de abril. Ano que vem, quero comemorar, a altura, os 30 anos de história. Não é todo mundo que tem esse prazer de permanecer durante tanto tempo diante das pessoas que nos acompanham. Então é um motivo de festa.

Diário: Esse show tem um cunho social. O que pensa a respeito disso?

Daniel: As pessoas que me acompanham sabem que eu tenho essa vontade no coração de poder ajudar, de poder somar com quem precisa. A empresa que me trouxe também pensa assim e isso é um presente pra mim. É um motivo a mais pra eu subir no palco e fazer um belíssimo show e ajudar muitas pessoas.

Diário: Hoje o Brasil e o mundo estão passando por graves problemas. Mais recentemente o Rio de Janeiro e Santa Catarina passaram por situações difíceis. O que o artista pode fazer pra ajudar?

Daniel: A gente esteve envolvido nessa questão do Rio de Janeiro, de alguma forma a gente tem que ajudar. Os problemas climáticos vêm acontecendo a muito tempo, mas talvez esteja mais estampada agora. Cada um tem que fazer sua parte. Quando se trata de ajudar não custa nada. Isso nos engrandece.


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