Dizer...o amor
Não somos escravos destes deleites
infernais.
queremo-nos imortais.
Nunca disse palavras tão
fáceis.
Na minha mente há ideias
maleáveis.
Perdemos o comboio
da história,
mergulhamos na esperança
e no vazio.
Valores?
agir com afoiteza
com leve ponderação.
Vemos que no teu rosto,
mundo é imagem e fascínio.
E somos a luz
que devassa a noite
e repousa
na claridade do dia.
O tempo vive-nos
e alimenta-nos
e traduz este breve oscilar.
Pus gratidão no teu brilho
de enfeitiçar.
Serás impulso de imaginação
com a lassidão
deste luar.
E o silêncio é folha leve
de árvore,soprada pelo
vento.
E teu rosto é emancipação
e felicidade no coração.
Agostinho Borges de Carvalho —
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