Retratos
Lembro bem dos seus bens aos meus ais.
Bate sempre uma saudade vagarosa.
Como faço pra esconder esse baú precioso?
Que me afoga nos retratos do passado.
Maremotos ou calmarias eu me vejo à deriva.
Desenhando até mais nas areias dos meus olhos.
Acolhendo tantas rosas perfumadas em lamento.
Desafio ousadias quando cobro ao meu Deus.
Flagelando meu pisar entre pedras e areia.
Flutuando pensamentos bem no alto das estrelas.
Outonando saudades deixadas por ti.
Faço preces como essa com certeza imortal.
Poetizo colorido pra te ter de qualquer jeito.
Cada verso é cristalino e lhe clamo por amor.
Silvia Dunley
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