“Ah! Mas quando dois olhares se cruzam, duas mãos
se enlaçam, duas bocas se tocam e um abraço se faz
presente. Quando o toque é sentido desde a pontinha
do dedo do pé até o cabelo. Quando, por qualquer
coisa, por mais boba que seja, faz lembrar alguém,
quando a saudade é tanta que se faz qualquer
coisa pra estar perto, quando pedrinhas são atiradas
na janela, quando o celular apita, quando se
espera o dia todo, ouvir a voz de quem tanto
se gosta. Quando a primeira coisa em que você pensa,
ao acordar, é aquela pessoa, e quando vai dormir…
Quando dá aquele friozinho na barriga ao ver,
mesmo que ainda distante, indo ao seu
encontro. A alegria da chegada.
E as carinhas tristes, da partida. Como se
quando estão juntos, fosse sempre a primeira
vez de tanto que se olham, e conversam.
E sempre a última, querendo aproveitar ao
máximo, se tocar, se ter.
Porque nunca ser sabe. Nem saberá. Mas
se quer. Se querem. Se querem muito.
Como se nunca fosse o suficiente.”
Aghata Paredes.
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