Como se jamais tivesse ido a algum lugar
E o tempo não fosse tão real
Porque o tempo não é
Retorno aos braços mesmos
Aos que amo
Aos que me são caros
E que me compreendem
Desde há muitos séculos
Onde existi sempre e sempre existiram,
Eu posso sondar-lhes o espectro
Da luz sonora entre os espaços que nos separam
Mas voltam a unir sempre,
Porque não há limite
Nem tempo
Nem espaço pra que algo seja considerado impossível!
Eu sou filha de alturas impossíveis!
E venho de mundos invisíveis
Mas me refaço entre um tempo e outro
É que o tempo é senhor dos incrédulos
E o ceticismo não me aprisiona os pulsos
Enquanto pulsam
E eles nunca param de pulsar,
E quando a cadência sonora e sofrida
Dessa pulsação me enlaça
Faço só que o devo fazer
Retornar sempre e amar!

→.●๋♫ کØl✿ڿڰۣ— ♫●.←

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