Entre a Cruz e o Candelabro – (Padre Zezinho)
Não sei se você pensa como eu penso, mas percebo na pregação
das Igrejas Pentecostais via rádio e televisão, um caminho de meio termo
entre o candelabro, do Antigo Testamento, e a Cruz, do Novo Testamento.
Tanto é que, isso é verdade que algumas delas colocam como símbolo
um candelabro de sete luzes. São opções que devem ser respeitadas.
Mas, por trás das pregações estão histórias de quem foi pequeno e se viu
crescendo, como a história do povo hebreu. Servem como luva as histórias
do Antigo Testamento de pequenos grupos e pequenos reinos protegidos
por Deus, que se expandiu e tornaram-se vitoriosos.
Faz muito mais sentido pregar o cristão vitorioso e vencedor do que aquele
que perdeu na Cruz. Então, a ênfase é muito mais na pessoa iluminada
pequena que depois cresceu e ninguém pára a sua marcha, como o povo
hebreu, do que acentuar a Cruz o sofrimento e ainda que temporariamente
a derrota. O discurso delas é de que já sofria e agora não sofre mias, é vitorioso.
Evidentemente é um discurso altamente vencedor e ajudou muitas pessoas pobres
a se sentirem resgatados importantes outra vez. É um direito que eles têm,└──●►