





O Deus presente que muda qualquer situação”

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra que, para que a cura aconteça, é necessário que haja fé. Tanto daquele que cura, como daquele ou daquela que recebe a cura.
Você reparou que Jesus, antes de realizar a cura, primeiro conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé?
Depois Jesus desgostou-se com Seus discípulos por terem tentado efetuar uma cura sem a devida fé. Ter fé é sair de si mesmo, para penetrar em Deus; a partir desse momento, Deus se extravasa todo para nós e nós ficamos transformados Nele. Quem crê, não confia em si mesmo, mas coloca toda a sua confiança no Senhor. Jesus mostra aos discípulos a necessidade da oração constante para fortalecer e incrementar a fé.
A oração é um diálogo íntimo com Deus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé. Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, coloca-nos em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé”. A resposta de Cristo não se fará esperar.
O espírito surdo e mudo é o espírito presente no mundo que nos aliena da acolhida e da prática da Palavra de Deus. Os próprios discípulos ainda estavam sob a influência deste espírito. O pai do menino é alguém que já se aproxima da libertação. Aproxima-se de Jesus com dúvidas. Porém a observação de Jesus leva-o a dar o passo decisivo da oração: "Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé".
Portanto, é urgente que, como o pai daquela criança, gritemos ante as diversas situações por que passamos: Senhor, eu creio, eu tenho fé; porém peço-Vos: aumentai minha fé e fortificai-a com a Vossa graça!
ORAÇÃO
Pai, reforçai minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por Vosso filho Jesus, por meio do qual Vossa Misericórdia chega até a mim. Amém!
A PAZ DE CRISTO!
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volte o seu rosto para ti e te dê a paz!” (Nm6, 24-26)
Fonte: Grupo de Estudos de Liturgia Márcia Maia.
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