Por viver em sua alma, o homem acaba fortalecendo sua vida natural e habituando-se a viver de maneira independente de Deus. Por isso muitos cristãos encontram dificuldades de negar a si mesmo. Todavia, se hoje não negarmos nossa vida da alma, renunciando a nós mesmos, não iremos salvá-la depois, “porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (v. 25). Devemos saber que nossa vida natural não tem nenhuma relação com o reino de Deus. Caso insistamos na sobrevivência de nossa vida da alma, não cresceremos e, consequentemente, perderemos nossa alma, isto é, seremos impedidos de entrar na manifestação do reino dos céus (vs. 25-27).
Foi com o propósito de que neguemos a vida da alma que o Senhor, depois de nossa salvação, nos colocou na igreja. Essa também é a razão pela qual pregamos o evangelho do reino, para que aqueles que já têm a vida de Deus aprendam a viver no espírito e vejam que Deus deseja que Seus filhos cresçam até a maturidade a fim de reinar com Cristo.